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Os recentes ataques dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho têm desencadeado uma crise
global, fechando a rota comercial crucial pelo canal de Suez. Diante disso, armadores estão
redirecionando navios ao redor do cabo da Boa Esperança, impactando diretamente as cadeias
de suprimentos globais e contribuindo para o aumento dos preços de bens manufaturados.
Esta crise está gerando um impacto econômico significativo globalmente. O canal do Suez,
responsável por 10 a 15% do comércio mundial, incluindo exportações de petróleo e 30% dos
volumes globais de transporte de containers, está enfrentando uma interrupção prolongada,
perturbando cadeias de suprimentos e contribuindo para o aumento dos preços.
Os efeitos no Comex são evidentes, com grandes fabricantes, como a Testa, interrompendo a
produção devido à escassez de produtos na cadeia de suprimentos. Além disso, os preços do
petróleo estão em alta devido ao receio de um conflito mais amplo no Oriente Médio afetar o
abastecimento. Para as fábricas na China, cujo comércio com a Europa e África representa até
40% de sua atividade global, a rota pelo Mar Vermelho inclui operações de diversos bens de
energia, e a crise prolongada começa a preocupar Pequim devido aos grandes impactos na
economia chinesa.
Com o comércio global já reduzindo 1,3% desde novembro devido aos ataques no Mar
Vermelho, os especialistas antecipam possíveis efeitos se as interrupções persistirem. A crise
não apenas abala as operações comerciais globais, mas também levanta preocupações sobre
impactos inflacionários e de escassez a longo prazo.
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